Porque se chama Pivot Central?
O Pivot central chama-se assim pelo seu movimento circular à volta de um ponto central que recebe o nome de Pivot. É um dos métodos mais eficientes para regar e espalhar fertilizantes e herbicidas. A sua capacidade para regar tanto terrenos planos como terrenos ondulados distingue-o como o instrumento mais significativo de mudança na concepção da agricultura desde a invenção do tractor.
Pivot
É a estrutura central à volta da qual gira todo o sistema. Normalmente tem quatro pernas que estão presas a umas fundações de cimento (nos sistemas rebocáveis têm umas rodas que permitem transportá-lo facilmente pelo campo). A água entra pela base do Pivot e continua através do tubo de subida e do cotovelo giratório.
Articulação flexÃvel do Pivot
Esta opção permite ter flexibilidade entre o centro do Pivot e a primeira secção. É imprescindÃvel quando a primeira unidade motriz ou unidade de condução, correspondente à primeira secção, está 4% acima ou abaixo da base do Pivot.
Secções
A água que sai do cotovelo giratório é transportada através do campo por uma série de secções interligadas; cada secção tem uma torre motriz que as movimenta à volta do campo. As secções, que têm forma de arco, são constituÃdas por uma tubagem principal que pode ter vários diâmetros e de uma série de cabos e estruturas em forma de V que dão maior firmeza e segurança ao conjunto. Os diferentes comprimentos das secções permitem, ao juntá-las umas à s outras, formar comprimentos totais diferentes. A união entre secções faz-se por engates que permitem oscilações (laterais e verticais) e casquilhos de união.
Distribuição de água
A caracterÃstica mais importante do Pivot central é a sua capacidade para distribuir a água uniformemente; isto consegue-se através de uns emissores, devidamente calculados, instalados ao longo da tubagem principal. O diâmetro dos bicos varia relativamente à distância a que estão do centro do sistema. Os mais afastados do centro têm um diâmetro maior dado que devem regar uma superfÃcie superior.
Os aspersores ou emissores podem estar situados por cima da tubagem principal ou por baixo através de condutas de descida ou drops para melhorar a eficácia da distribuição de água.
Caixa eléctrica da torre e cabo da secção
Existe uma caixa de comando em cada torre motriz; os seus componentes básicos incluem dois micros (trabalho e segurança) e um comutador de motor. Uns cabos com código de cores que percorrem todo o sistema entram e saem de cada caixa. O cabo da secção tem dois tipos de carga eléctrica, 380 Volts para movimentar os motores das torres motrizes e 110 Volts para um sistema de controlo.
Anel colector e tubo J
O colector é composto por uns anéis em latão empilhados e isolados uns dos outros.
Estes estão fixos e umas escovas giram à volta transmitindo a electricidade, sem forçar o cabo, enquanto o sistema vai dando voltas ao campo.
Um tubo em J permite levar o cabo eléctrico desde a base do Pivot até ao colector.
Painel de controlo
Permite controlar o sistema:
- Arranque / Paragem
- Para a frente / Para trás
- Velocidade do sistema que controla a quantidade de água distribuÃda. Se o temporizador de velocidade estiver a 100%, a última torre estará em contÃnuo movimento, o sistema estará na sua velocidade máxima e distribuindo a menor quantidade de água. Para aumentar a rega, o sistema deve deslocar-se mais devagar.
Alinhamento
Em cada uma das torres intermédias existe uma barra de controlo unida à base da caixa eléctrica da torre e à secção seguinte. Ao movimentar-se a última torre, a barra de controlo da penúltima vai girando; ao detectar um desalinhamento acende e apaga o micro de trabalho, activando o motor da torre que se movimenta até ficar alinhada com a torre seguinte.
Circuito de segurança
Cada torre tem um micro de segurança. Se por qualquer motivo o sistema sair demasiado do seu alinhamento, estes micros param o sistema. Com isso evitam-se danos estruturais.